Nunca é tarde para se falar em escravidão, pois a mesma continua a existir nas suas formas mais dissimuladas e diversificadas no mundo, na sociedade. Recordando aquele ato histórico da Princesa Isabel, que através da lei de nº 3.353, libertou os escravos, a pena que a nobre assinou era de ouro, claro isso não seria novidade em um tempo que Portugal já havia explorado toneladas e toneladas de ouro das minas gerais, o que chama atenção são os 43 brilhantes encravados na pena. Um outro detalhe é sobre o outro nome da Lei Áurea, que é Lei João Alfredo. E entre tantos tipos de escravidão do tempo moderno protesto a ignorância frente a produção intelectual, algo ainda desprezada nesse país. Certo dia ouvi alguém se referir as peças de antiguidades,como"coisas" velhas em tom desprezível, se diz isso com as peças, os objetos de antiguidades, imagine com as produções escritas pelo seleto e ainda pequeno grupo de intelectuais desse país, mas provavelmente não tenha a capacidade de interpretação para entender, pois já tive de oportunidade de conviver e observar que mesmo não sabendo ler, existem pesssoas que tem um valor, um sentido excepcional em captar o valor cultural impregnado nos objetos e nas letras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário